Nossa homenagem a quem chega, já chegou ou chegará aos sessenta anos de vida.
AOS SESSENTA
Chegando aos sessenta, se tenta mais
Ainda ter o que o tempo não deu
No presente seu que é passado meu,
Filho de um nunca, never ou jamais.
Nosso corpo talvez encontre a paz
Não ansiada a qualquer hora ou lugar
Até mesmo no ato de respirar
Ou de, discretamente, olhar pra trás.
Mas nos sobra tão grande experiência
E o desejo de viver com decência,
De viver a vida com esplendor,
Mesmo a conviver com alguma dor
E com sorriso de pura aparência,
Nada supera a nossa quintessência.
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