Maranhão Sobrinho (1879-1915) é um dos grandes poetas do Simbolismo brasileiro. Sua obra ainda oferece inúmeras possibilidades de leituras e de interpretações.
É para ele que vai nossa homenagem de hoje.
MARANHÃO SOBRINHO
José Neres
(Para Kissyan Castro)
Imenso o nome, o talento também.
Em seu corpo ecoava poesia,
Em símbolos de dor e de alegria,
Na cova de Satã, no Mar, no Além…
Em seu corpo ecoava poesia,
Em símbolos de dor e de alegria,
Na cova de Satã, no Mar, no Além…
Dos papéis velhos novo livro vem
Roto pela traças da alegoria,
Tal estatueta em mesa vazia,
Tal vitória em aposta por vintém…
Em vida não veio régia recompensa.
Apenas um mar repleto de ofensa
E a bocarra aberta da ingratidão.
Neste mundo onde tão pouco se pensa,
Ser Sobrinho pode ser Ser em vão
A vagar… vagar pelo Maranhão…
Belo soneto e merecida homenagem, amigo Neres. Grato pela dedicação. Parabéns pelo trabalho que vens fazendo!
ResponderExcluirAgradeço, caro amigo!
ResponderExcluirParabéns querido confrade Neres! Belo soneto!
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