sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

UM CONTO DE CARNAVAL

 



DOMINGO GORDO DE CARNAVAL 

José Neres 


Foi em um domingo gordo de carnaval que conheci Heleninha. Não sei da parte dela, mas da minha foi amor à primeira vista.

Estava perto da meia-noite quando eu a avistei dançando atrás de um trio elétrico. Tocava a música do Jegue Folia. Naquele tempo ainda se podia acompanhar os cantores daqui em pleno carnaval. No São João também. E havia as festas de rua. Quem dava as cartas era a tradição. Nossos blocos passavam e todos ficavam boquiabertos. Era impossível ficar parado diante daquele som envolvente

Eram outros tempos. Existia até uma passarela para os desfiles das brincadeiras. Mataram nosso carnaval! 

Foi justamente nesse momento que vi Heleninha. Chamou-me atenção primeiro aquele corpo bem torneado. Visivelmente fruto de horas e mais horas de malhação em uma academia. Depois observei o sorriso, os olhos, os cabelos… tudo ali era perfeito. 

Eu estava parado. Deveria entrar na passarela logo depois que aquela brincadeira passasse. Quase sempre eu ensaiava uns passinhos de dança antes de chegar a minha vez de me destacar no meio de meus colegas. Porém, ao ver aquela menina, senti minhas pernas bambas, a boca seca, as mãos trêmulas e o coração acelerado. Não conseguia parar de olhá-la.

Ela veio se aproximando de mim. Parecia que me encarava. Não deu para ouvir, mas tenho quase certeza de que quando se aproximou de mim ela disse: “Gostei de sua fantasia…”

E passou rebolativa.

Era minha vez de entrar na passarela. Tinha que seguir um ritmo previamente ensaiado para não atrapalhar as pessoas do bloco, escola de samba ou brincadeira anterior. Não liguei para isso e acelerei meus passos. 

Ao chegar perto dela, perguntei seu nome quase tocando os lábios em sua orelha esquerda. “Heleninha”, foi a resposta. “Gostei de você… sua fantasia é bem criativa! Topa ir para um lugar mais sossegado?” 

Não pensei duas vezes, deixei de lado o instrumento que estava em minha mão, envolvi sua cintura em um abraço e tirei-a da multidão. Ela não caminhava, sambava em um ritmo alucinante. O som da música se tornava mais distante. As pessoas iam rareando e um paraíso se anunciava para mim…

Longe dos olhares, o local estava deserto e mal iluminado. Tirar a roupa dela foi uma tarefa fácil. Difícil foi me livrar da minha. Heleninha chorou de prazer. Eu também. 

“Quero te encontrar de novo amanhã aqui. Topa? No mesmo lugar. Use a mesma fantasia. Não esqueça. Beijos”. E saiu caminhando sozinha, quase correndo, sem olhar para trás, enquanto eu tentava encontrar minha roupa, para me vestir e acompanhá-la. 

Desapareceu. 

Voltei para o ponto onde estava quando a vi pela primeira vez. Nada. Encontrei meus companheiros. Ninguém me perguntou onde eu estivera. Daqui a pouco seria hora de entrarmos novamente na passarela…

De manhã, voltei para casa. Pensando nela, me masturbei por quase uma hora, antes de adormecer. 

Na noite seguinte. Com a mesma roupa, esperei-a no mesmo lugar. Ela não apareceu.

Nunca mais apareceu…

Já se passaram muitos carnavais e nunca mais a vi. Na verdade nem sei o nome dela. Nem sei se realmente estive com ela. Nem sei se ela existe ou existiu. Minha única certeza foi o que aconteceu na minha casa antes de eu ter sido derrotado pelo sono.

Mas, por via das dúvidas, mesmo tendo sido demitido logo depois daquela noite, por haver desaparecido do serviço, todo domingo gordo de carnaval, abro minha gaveta, separo o antigo uniforme de agente da limpeza pública, pego uma vassoura e sigo esperançoso, para algum local onde haja festa de carnaval.

Quem sabe um dia desses Heleninha apareça e reconheça minha fantasia… Nossa fantasia…


domingo, 23 de fevereiro de 2025

LEITURAS COM MÚSICA AO FUNDO

 Artigo de segunda #22

LEITURAS COM MÚSICA AO FUNDO

(José Neres)




Pretend you’re happy when you’re blue
It isn't hard to do… (Pretend - Nat King Cole)


Não tem jeito! Toda vez que cai em minhas mãos um livro no qual o autor transcreve ou cita alguma canção teimo em fazer uma pausa na leitura para ouvir a referida música. 

Como os bons autores geralmente planejam suas obras e constroem suas personagens com muito cuidado, acabo acreditando que aquelas músicas citadas me oferecem uma importante oportunidade de me aproximar do narrador, da personagem, da época e do ambiente no qual se passa a história. É um momento propício também para entrar em contato com alguns compositores e intérpretes até então pouco ouvidos ou mesmo desconhecidos para mim.

Coincidentemente, os dois romances que li semana passada estão eivados de momentos musicais, oferecendo-me uma playlist de extremo bom gosto e que muito acrescentou a meus parcos conhecimentos sobre música 

O primeiro livro foi “Era uma vez no Pantanal: uma saga transfronteiriça”, (Biografary, 2024, 123 páginas), de Gilberto Luiz Alves. Trata-se de uma história que atravessa grande parte do século XX e que tem seu início cronológico justamente no dia 1⁰ de janeiro de 1900. (Se quiser saber mais sobre esse livro, clique aqui)

O protagonista - Juanito Balbuena - é um homem bom e sofrido que tem suas raízes históricas fincadas entre o Paraguai e Porto Murtinho, que hoje faz parte de Mato Grosso do Sul. Durante suas andanças, Juanito Balbuena trabalhou em lugares como Corumbá, região dos Paiaguás e Nhecolândia. Quase sempre afastado da família, o rapaz leva em sua bagagem os poucos pertences que possui, a vontade de vencer na vida, muita saudade, um violão e as composições com as quais consola um pouco de suas dores e a de muitas pessoas que cruzam por seu caminho. 

Logo na página 27 do livro, enquanto a personagem acompanhavam as procissões em homenagem a Santo Antônio Cuiabano, deparei-me com os seguintes versos:

Deus te salve João 
Batista Sagrado,
O teu nascimento 
Nos tem alegrado.

Não resisti. Fui procurar algum registro fonográfico na internet e encontrei uma bela interpretação da música que, confesso, não conhecia.

As músicas acompanham a trajetória do protagonista e servem para acalmar e enternecer os personagens do romance. Mais adiante, na página 71, encontrei a letra de uma música que há muito eu não ouvia. Corri para matar a saudade de Cálix Bento, que fez muito sucesso na bela voz de Milton Nascimento.

Oh Deus, salve o oratório 
Oh Deus salve o oratório 
Onde Deus fez a morada, oiá, meu Deus
O de Deus fez a morada, oiá

O outro livro impregnado de música e de musicalidade foi, Sul da fronteira, oeste do sol (Alfaguara, 2020, 230 páginas), de Haruki Murakami. 

Impossível não se impressionar com a simplicidade da trama da narrativa que envolve a paixão juvenil de Shimamoto e Hajime. Impossível também não parar para ouvir a melodiosa voz de Nat King Cole interpretando “Pretend” ou “South of the border”, parte da trilha sonora que embala os encontros e desencontros do casal. 

Ao longo do livro, o leitor por se deliciar com a sugestão para ouvir a comovente “Star-Crossed Lovers”, que foi imortalizada na interpretação de Duke Ellington. O autor também nos faz um convite para passar pelas composições de Liszt e por outras preciosas peças da música universal.

Esses dois livros apresentam muitas coincidências entre si. Em ambos os casos, as personagens vêm ao mundo em datas que marcam o início de novos ciclos, levam uma vida comum e cheia de perdas, são marcadas por músicas, deixam um ar de mistério em suas trajetórias e se deslocam constantemente em busca de algo que talvez nem elas mesmas sejam capaz de compreender. 

A literatura e a música são capazes de ligar pessoas tão fisicamente distantes entre si e juntá-las inclusive pelas diferenças e singularidades específicas de suas culturas e lugaridades. Às vezes, tudo o que importa é o ritmo que a vida nos imprime nas páginas de nossas vidas.

Vale a pena sentir a musicalidade com que os autores embalam suas narrativas. No final, todos ganham 




ERA UMA VEZ NO PANTANAL

 Artigo de segunda #21

ERA UMA VEZ NO PANTANAL

(José Neres)



Gilberto Luiz Alves é um renomado professor e pesquisador que tem seu nome constantemente atrelado a estudos sobre educação, cultura e história. Livros de sua autoria como “A produção da escola pública contemporânea”, “O trabalho didático na escola moderna: formas históricas”, “O pensamento burguês no Seminário de Olinda: 1800-1836” e “Educação e história em Mato Grosso: 1719-1864” são essenciais para a compreensão dos diversos momentos que marcaram a história da educação no Brasil.

É relevante também a importância desse professor nos estudos relativos à arte indígena, ao meio ambiente e à ocupação e desenvolvimento dos espaços regionais, como pode ser visto em publicações como “A casa comercial e o capital financeiro em Mato Grosso: 1870-1929”, “Pantanal da Nhecolândia e a modernização tecnológica”, “Cultura e singularidades culturais”, “Águas que educam: O Pantanal e sua história na pintura sul-mato-grossense” e “Cerâmica indígena contemporânea em Mato Grosso do Sul”, sem contar os diversos livros organizados e e os inúmeros artigos publicados em revistas acadêmicas.

Nos últimos anos, porém, o professor Gilberto, sem deixar de lado seu tino de pesquisador, tem dedicado parte de seu tempo à poesia e à elaboração de textos ficcionais. Fruto desse trabalho artístico, acaba de chegar às mãos dos leitores seu romance intitulado “Era uma vez no Pantanal - uma saga transfronteiriça” (Biografary, 2024, 123 páginas).

Dividido em 18 breves e bem articulados capítulos, o livro traz a história de Juanito Balbuena, um trabalhador sério e honesto que tem o dom de dialogar com os animais e que bem cedo deixa sua família - pai, mãe e irmã - em busca de melhores condições de vida. Ao longo de sua trajetória, o protagonista se depara com inúmeras adversidades, mas também consegue conquistar diversos amigos e admiradores.

Partindo da intrincada relação entre as singularidades locais e a universalidade que emana da própria condição humana, o autor constrói suas personagens de forma meticulosa e consegue fazer o necessário liame entre o capítulo inicial e o final. Tudo isso de modo coerente, ácido e poético ao mesmo tempo.

Após sair de casa, Juanito Balbuena se vê imerso em um redemoinho de acontecimentos e de emoções. De modo bastante sútil, mas explorando os efeitos com certa dose de contundência social, o autor aproveita a trajetória do protagonista para elaborar uma série de denúncias, que vão desde a exploração do trabalho humano até a violência que ameaça a todos, passando pelas relações de poder e pelas fraturas familiares. No livro, cada personagem aparece de forma estratégica e tem sua importância no decorrer da narrativa, inclusive o menino Ambrósio, que a princípio aparenta ser apenas mais um componente em uma estrutura social já defendia, mas acaba se tornando um dia eixos norteadores da grande interrogação que atravessa o livro.

Em “Era uma vez no Pantanal” não sobra espaço para fórmulas mágicas e para soluções simples. Ali, o homem, a história, a natureza e os aspectos sociais se encontram imbricados de tal forma que torna muito difícil separar esses elementos sem prejudicar toda uma estrutura narrativa. 

Cientes da ideia de que “o Pantanal é lindo de se ver, mas difícil de se viver” (Pág. 77), as personagens do romance acabam adaptando-se ao meio em que vivem e, a partir das experiências vividas, passam a perceber que no mundo existem pessoas boas, mas que também está repleto de gente má. O conjunto dessas descobertas leva as personagens a uma convivência com as desilusões com relação ao ser humano. Não é à toa que uma das frases capitais do livro perde seu valor positivo e assume a forma negativa no final da narrativa.

Livro de viés regionalista, com pitadas de realismo mágico, “Era uma vez no Pantanal” é uma narrativa ficcional, mas que remete a casos que realmente podem ter acontecido. Poderia ser um relatório de pesquisa. Poderia ser uma biografia… Enfim, é um livro essencial para quem deseja conhecer um pouco da saga de tantos homens e mulheres que compõem a história do Brasil como um todo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

MEDO DE ESCREVER

 Novos artigos de segunda #20

MEDO DE ESCREVER 

(José Neres)


Vez ou outra escuto a seguinte pergunta: “Que eu faço para perder o medo de escrever?”

Honestamente, não tenho resposta satisfatória, mas há anos convivo com diversas desconfianças. Algumas delas aparecem comentadas nos parágrafos abaixo.

1) Não treinamos nossa escrita - De alguma forma, almejamos que nossos textos saiam perfeitos logo na primeira versão escrita. Mas não é bem assim. É preciso escrever, escrever e escrever, para que possamos escolher a versão mais completa e que satisfaça as necessidades de nossa imaginação. Não adianta se apegar a um texto como se ele fosse algo sagrado e que não pode ser alterado em sua forma ou em sua essência.
 
2) Não suportamos ouvir críticas - Quando alguém aponta uma falha em nosso texto, o mais lógico seria agradecer e ver se a crítica tem fundamento. Caso tenha, nada custa reescrever o trecho ou mesmo o texto inteiro em busca de frases e estruturas mais apropriadas e que traduzam melhor as nossas ideias. Porém, indo na contramão do senso lógico, muitas pessoas preferem ignorar os alertas e acreditam que são verdadeiros gênios da escrita, mesmo que quase ninguém consiga compreender as ideias que permeiam o texto.

3) Ignoramos os mestres da escrita - Um dos melhores remédios para aprimorar nossa escrita é estabelecer uma convivência duradoura e séria com os grandes escritores. São essas pessoas iluminadas que guiam nossos passos rumo a uma escrita mais eficiente. É um exercício interessante atentar para as soluções encontradas pelos bons autores em seus textos e fazer anotações (físicas e/ou mentais) dos recursos estilísticos que os fizeram notáveis.

4) Tratamos a gramática como inimiga - Ninguém precisa decorar toda a nomenclatura gramatical de um idioma para melhorar seu processo de escrita, contudo é bom observar os preceitos gramaticais que podem tornar um texto mais leve ou mais denso, mais palatável ou intragável. É importante transformar a gramática em uma aliada e lembrar sempre que uma ideia perdida talvez nunca mais retorne à nossa mente, porém a frase escrita pode ser revisada diversas vezes.

5) Não pesquisamos tanto quanto deveríamos - Antes de colocar palavras no papel ou na tela de algum dispositivo, é preciso empreender uma pesquisa sobre o tema sobre o qual se vai escrever. Nunca sabemos tudo. Somos eternos aprendizes e o mundo pode ser visto como um enorme laboratório. Antes de traçar as primeiras linhas de um texto, é importante ler sobre o assunto, ruminar as ideias e manter uma conversa franca com nosso outro eu em busca de respostas. Se elas forem satisfatórias, podem (e devem) ser buriladas e transformadas em texto. Caso contrário, pode valer a pena continuar no terreno da pesquisa.

6) Não escrevo apenas para mim - Mesmo que você acredite que ninguém jamais irá ler seus textos, escreva-os como se fossem dirigidos a alguém que talvez nem você mesmo conheça. Se possível, leia seus textos em voz alta e você perceberá as dissonâncias que poderiam atrapalhar a leitura de uma outra pessoa. E, honestamente, se nem você consegue compreender as próprias ideias fixadas em uma folha de papel, como poder querer que outra pessoa venha a entender o que você “quis dizer”? Ou disse ou não disse…

Talvez um dia eu volte a este assunto. O importante é não ter medo de escrever. É a prática que nos faz melhorar. Talento é importante, mas é preciso levá-lo a sério e praticar sempre que possível.

Possivelmente alguém irá discordar, mas é nas discordâncias que crescemos!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

VOLTA ÀS AULAS

 NOVOS ARTIGOS DE SEGUNDA #19

Imagem criada com auxílio de Inteligência Artificial


DE VOLTA ÀS AULAS

(José Neres)

 

Hoje muitos alunos das escolas públicas do Maranhão (e de boa parte do Brasil) retornam às aulas.

 Para alguns, esse é um momento de plena alegria. É a oportunidade de poder pelo menos sonhar com um futuro melhor, lastreado pelos conhecimentos adquiridos ao longo das centenas de aulas que serão ministradas. Para estes, a escola ainda é vista como uma tábua de salvação contra a pobreza, a ignorância, a marginalização e os diversos perigos que assombram e ameaçam nossos jovens.

 Para outros, no entanto, voltar para a sala de aula pode ser visto como uma inexplicável sessão de tortura física e mental. Para os componentes desse grupo, estudar é algo sem sentido e muitos só voltarão para a escola motivados pelos recursos pecuniários que irão receber a partir de programas estatais. Mesmo assim, irão movidos também pelas pressões familiares, pois sem a comprovação de presença os benefícios serão cancelados.

Claro que nem todos os estudantes voltarão para a escola nesta segunda-feira. Alguns prolongarão as férias por mais alguns dias ou semanas. E acharão essa procrastinação normal e até necessária.

Mas, quando voltar para a sala de aula, mesmo os alunos mais distraídos perceberão algumas mudanças.

Perceberão que os estudos relativos à língua e à cultura espanhola fazem parte do passado, pois alguém decidiu que os alunos não precisam estudar o idioma de nossos vizinhos. Em um evidente retrocesso educacional, algum “gênio” com uma poderosa caneta na mão resolveu negar aos alunos a oportunidade de ter pelo menos os rudimentos de uma língua tão importante quanto a espanhola. Já falamos sobre isso em outro artigo. (Caso queira ler, clique aqui)

Perceberão que o já minguado horário destinado à leitura e à produção de texto desapareceu. Não há motivos para comemoração. Os conteúdos relativos à produção textual foram encampados pelas aulas de Língua Portuguesa. Ou seja, se com quatro horários os professores já encontravam dificuldades em cumprir toda a extensa programação, agora terão que destinar pelo menos um quarto da carga horária para fazer algo que já era deficitário por si mesmo. Brevemente, colheremos os resultados desse desajuste. Se a intenção é tirar oportunidade dos alunos, o caminho está correto.

Perceberão que os aparelhos de telefonia móvel – celulares – foram banidos das salas de aula, podendo serem utilizados somente em casos específicos e quando houver necessidade pedagógica. Claro que alguns alunos (e professores também) viverão uma síndrome de abstinência, outros se revoltarão e praticamente todos irão aventar alguma possiblidade de burlar a nova regra. Vamos esperar para ver os resultados de mais uma lei que tem tudo para ser bela no papel, mas de aplicação problemática.

Perceberão que algumas disciplinas tiveram a carga horária alterada (para mais ou para menos), que alguns componentes foram aglutinados e que outros aparecem como verdadeiras novidades. Mas é preciso ir para a aula para conhecer tais mudanças.

De qualquer forma, mesmo diante de certas inconsistências proporcionadas por quem vê a Educação apenas com uma fonte de dados estatísticos, voltar para as salas de aula é uma experiência de vital importância para quem sabe que estudar é uma das formas mais dignas de lutar por um futuro melhor

Boas aulas a todos!.


CADA DIA É O DIA

 Novos artigos de segunda # 26 Imagem criada com auxílio de Inteligência Artificial  CADA DIA É O DIA  (José Neres) Venho de tempos antigos....